Uma escuridão enegrecida cai na felicidade do nosso coração
Os sinos da morte dobrarão, uma carícia de tristeza acalma nossa mente
Infinitamente derramamos nossas lágrimas usurpando um destino profético
Com fragilidade, fugimos dos nossos medos
Uma ferida que nunca cicatriza que assola, praga
A existência humana desaparecerá, cadáveres, a visão para ver
As virtudes da santidade perecerão, o tempo para o dia do julgamento será
Um sinal fatal como dizem as escrituras
Que em cada terra imaculada
Cemitérios se reproduzirão por infortúnios e
Os mortos seguirão essa reivindicação

Tudo está realizado, tudo se foi
Quando tudo estiver realizado
As sementes da felicidade estão perdidas
Redimida à loucura, a inocência também deve ser culpada?
Uma mortalha manchada com o mal, tecida pela mão da desgraça

Suas almas imploram por santuário, fechadas há anos neste necrotério
O choro deles se transforma em condenação, implacável é a frustração deles
Exilado do selo final, na glória onde os salvos curam
No pandemônio o mal sofrerá, a tortura nunca cessará
Pense naqueles que perderam a alma, sem testemunho
Não tenha piedade da minha desgraça pecaminosa, pois sou eu quem deve ser
Isento da vida eterna, forjado em heresia
As profundezas da angústia são algemadas pelas agonias da miséria

Este é o fim