Dos mares esmeralda imaculados das tristezas do outono
O doador da vida tece amanhãs desolados
Nós reverenciamos um vínculo familiar ainda sangrando
As histórias dos esperançosos
Os últimos, mas distantes caminhos para o arrebatamento
Um refúgio do sinistro

Filhos de Caronte, tu és meu véu semelhante
Filhos de Caronte, viajando além dos rios da morte
Filhos de Caronte, nos limiares do invisível
Filhos de Caronte, tu és meu véu semelhante

Pétalas frágeis, seres fragmentados
Deflorado pela reunião da luz fraca
Uma cacofonia de luxúria maravilhosa serpenteando
No fogo ardente da escuridão

As asas do crepúsculo do corvo lançam suas sombras
Por toda a trivialidade de ser
Uma tarde dissolvendo o vazio de uma consciência assustadora
A beleza perfumada do desconhecido
Ainda acende o rancor da nossa raiva
Para sempre irmãos em súplica, lamentaremos por vós